Já falamos o que são e como funcionam os Squads, e de como empresas bem sucedidas empregam esses grupos multidisciplinares estrategicamente em momentos de inovação. Mas qual seria um objetivo claro em um ambiente corporativo para apostar nesse design organizacional?
“[su_highlight background=”#f9f9f9″]Um Squad pode ser uma grande oportunidade para empresas tirarem ideias do papel em um curto espaço de tempo[/su_highlight]”, justifica o Innovation Leader Heitor Chaves. “Pode servir tanto para validar uma ideia e começar a rodar o MVP, ou pode invalidar uma ideia, fazendo a empresa economizar recursos e focar em outras iniciativas”.
Por que Squads funcionam?
Uma das principais características do Squad é a total independência para a gestão de projetos e, mais especificamente (e algo que quebra o modelo hierárquico tradicional das empresas), poder de tomada de decisão. “O Squad não pode depender de pessoas que não estão no grupo para tomar decisões. Nem mesmo ficar recebendo orientações de pessoas de outras áreas. Tem que ser um grupo com total poder decisão e implementação”, defende Heitor.
Seguir a metodologia proposta pela ACE dentro de um framework pré-combinado é um fator que faz toda a diferença para entrega do projeto. Seguir os rituais de gestão ágil também são importantes para evoluir na rotina e decisões do dia a dia.
“Quando você coloca uma equipe multidisciplinar para trabalhar com um objetivo claro e uma metodologia ágil de processos, a chance de sucesso para qualquer projeto aumenta muito. O foco em resolver o problema é que faz os Squads funcionarem”, explica Heitor.
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Foco no método e mindset
Em todo debate sobre o assunto, existe sempre um ponto crítico que se destaca: a construção de um mindset inovador em uma equipe acostumada a trabalhar em formatos tradicionais e, quase sempre, em uma empresa de níveis hierárquicos e processos de aprovação bastante enrijecidos.
“[su_highlight background=”#f9f9f9″]É necessário desenvolver e trabalhar em uma integração de cultura e alinhamento com os gestores quando lançamos os squads[/su_highlight]”, explica a Innovation Leader Mayte Carvalho. “Muitas vezes, os membros dos grupos acabam vistos como “avulsos” ao core business da companhia por muitas vezes estarem trabalhando em inovações de horizonte 3”.
O Innovation Leader Romeu Rechdan dá a letra do sucesso: “focar no cliente, apostar nas metodologias de trabalho que aumentam a produtividade, e somar a estrutura ACE, que protege os times de Squad dos anticorpos contra a inovação”.
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Outro fator importante nos squads é trazer insights relevantes do mercado de atuação da empresa. O foco deve estar em solucionar problemas dos clientes – ao invés de gastar muito tempo debatendo o que os demais concorrentes estão fazendo. Sucesso = focar em soluções para os clientes.
