É comum ouvir que a inovação é responsável pela vida ou morte de uma grande companhia ou negócio. O quão curioso é que, nos últimos anos, o mercado tenha conhecido uma porção de startups que pretendem trazer abordagens inovadoras para a área da saúde? Sim, no caso de várias healthtechs brasileiras, inovar pode ser literalmente uma questão vital.
Por isso, listamos algumas healthtechs que pretendem mudar o mercado brasileiro. Vale a pena ficar de olho nessas companhias e nas tendências para inovação na área de saúde que elas apontam.
Healthtechs brasileiras para acompanhar
dr.consulta
O dr.consulta foi fundado em 2011 a partir de uma ideia de Thomaz Srougi, com o objetivo de promover serviços tão ou mais eficientes que o sistema privado, porém com preço mais acessível para a população de baixa renda. Atualmente, a startup é uma das healthtechs mais famosas do país, com mais de 1.400 médicos atendendo em 61 especialidades. Assim, os serviços da marca vão desde exames e consultas até cirurgias de baixa complexidade.
Saiba mais: https://www.drconsulta.com/
Labi
A startup é um laboratório de exames e análises clínicas. Seu diferencial é dividido em dois pontos: conveniência (com lojas físicas e entrega domiciliar) e melhores preços. A visão é clara: ampliar o acesso a diagnósticos de qualidade. A marca vem se destacando no segmento. Entretanto, este é um mercado que deve ganhar cada vez mais players.
Saiba mais: https://labiexames.com.br/
CM Tecnologia
A startup tem uma proposta de integração: conectar os sistemas de saúde. Assim, a solução da healthtech conecta grandes players, como plataformas de telemedicina e prescrição eletrônica ao ERPs utilizados por hospitais e laboratórios. Ou seja, garantindo uma integração de dados e protegendo as informações de pacientes, dentre outros.
Saiba mais: https://cmtecnologia.com.br/
Zenklub
Uma das startups que está ajudando pacientes a manterem sua saúde emocional durante o período de pandemia é a Zenklub. O portal disponibiliza diversas trilhas de desenvolvimento pessoal e também conecta seus usuários com profissionais de saúde mental. Ou seja, conteúdo e terapia para você viver melhor.
Saiba mais: https://zenklub.com.br/
Sami
Dentre as healthtechs brasileiras, o projeto da Sami talvez seja o mais ousado. A startup quer melhorar o atendimento de planos de saúde. A companhia conta com uma oferta de atendimento primário, com squad de médicos da família e enfermeiros. Além disso, a healthtech também faz a gestão de redes de hospitais e médicos para empresas, operadores de saúde.
Saiba mais: https://www.samisaude.com.br/
Memed
Fundada em 2012, a healthtech utiliza tecnologia para fornecer receitas digitais. Assim, o software fornece prescrições inteligentes com base em um acervo de dados de mais de 60 mil medicamentos. No entanto, cada receita, claro, depende da aprovação de um médico.
Saiba mais: https://memed.com.br/
MediPreço
Um exemplo de healthtechs se conectando com grandes marcas é a MediPreço. Investida do portfólio ACE, a startup transforma a cadeia tradicional de medicamentos. A empresa permite que colaboradores comprem remédios e produtos farmacêuticos a preço de fábrica. Além disso, também trabalha com os times de RH para ações preditivas e saúde corporativa.
Saiba mais: https://portal.medipreco.com.br/
O que é tendência para healthtechs?
Se você interessa pelo tema, vale a pena conferir também o episódio #65 do nosso podcast Growthaholics:
Listamos também algumas tendências que podem ser abordadas por essas healthtechs brasileiras ao longo dos próximos anos.
IA & Big Data: o uso de inteligência artificial e big data seja para aumentar a eficiência de processos e gestão preditiva deve ser expandido. Assim, devemos ver mais e mais essa tecnologia tomando espaço no campo de saúde. Sem falar da produção de vacinas e outros remédios.
Planos de saúde: o futuro desse mercado ainda reserva uma série de possibilidades tanto para inovação quanto para parcerias com o setor corporativo.
Odontotechs: apenas 4% das startups de saúde e bem-estar brasileiras atuam na área de odontologia, um total de 20 negócios. Além disso, a barreira de entrada desses novos entrantes é baixa e há muitas dores que podem ser endereçadas.
Telemedicina: o atendimento e monitoramento à distância foi acelerado durante a pandemia. E deve seguir crescendo para democratizar o acesso à saúde.
Saúde mental: quem aí começou a meditar? Soluções que vão desde o acesso à informação e até mesmo terapias digitais devem atender uma crescente demanda por bem-estar, com um foco renovado em B2B.
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