Entenda o significado do conceito e saiba como fazer vesting para impulsionar a sua startup
O mundo dos negócios tem uma série de termos e conceitos que nem sempre têm significados óbvios para todos. Como prova disso, podemos citar o fato de que, ainda hoje, muitos não sabem exatamente o que quer dizer a palavra startup. No entanto, quem está envolvido na construção e no desenvolvimento de uma empresa deve se familiarizar ao máximo com os diferentes aspectos de um negócio – e saber o que é e como fazer vesting é importante; principalmente para os empreendedores que fazem parte de uma startup.
Embora o nome possa parecer complicado à primeira vista, vesting nada mais é que um tipo de contrato, elaborado para garantir direitos e definir normas aos sócios e investidores de um negócio. Considerando que esse recurso é importante tanto para assegurar os direitos de quem aposta, trabalha e investe na evolução de um negócio quanto para evitar cobranças sem sentido de pessoas que abandonaram a empresa antes que ela se tornasse lucrativa, fica clara a necessidade de que os empreendedores envolvidos na construção de uma startup saibam como fazer vesting.
Simplificando um pouco a descrição do termo, o vesting é algo que garante recompensas justas aos envolvidos no negócio, de acordo com o investimento e a aposta de cada um deles no crescimento da empresa. Para exemplificar, suponhamos que um funcionário talentoso seja recrutado por uma startup, e que essa empresa lhe ofereça uma participação nas suas ações para reter esse talento e, de certa forma, garantir sua permanência e empenho no desenvolvimento do negócio.
Dito isso, suponhamos que esse funcionário fique desiludido com a startup pouco tempo após sua entrada no negócio, e decida mudar de emprego em apenas alguns meses. A startup se desenvolve, cresce no mercado e passa a ser lucrativa e bem-sucedida – tendo suas ações vendidas no mercado por um preço consideravelmente maior do que o combinado quando o funcionário entrou na empresa. Esse ex-funcionário, então, decide assumir o controle da porcentagem de ações que lhe foi ofertada anos antes.
É justamente para isso que existe o vesting: para impedir que esse tipo de manobra aconteça nas empresas. Por meio desse tipo de contrato, um período mínimo de dedicação à empresa é determinado para que os acionistas que têm participação no negócio possam requisitar os frutos do sucesso no negócio.
Com o vesting, portanto, um funcionário que trabalhou na startup por apenas alguns meses já não teria o direito de disfrutar dos lucros de suas ações anos depois de ter abandonado o negócio, já que não cumpriu o período (que geralmente varia entre 2 e 5 anos) necessário na empresa para ter esse direito no futuro.
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