Se você já andou pesquisando sobre formas de levantar dinheiro para sua startup, é provável que tenha se deparado com o termo mútuo conversível. Por mais técnico que o termo pareça, porém, compreender seu significado é muito importante na hora de fechar um contrato de investimento.
O contrato de mútuo conversível é, em geral, a opção preferida de investidores-anjo e de fundos acostumados a fazer aportes em empresas em fase mais inicial. Isso porque ele reduz bastante a burocracia, uma vez que não envolve mudanças no contrato social.
Mútuo conversível em vídeo
Como o mútuo conversível funciona na prática?
De forma simplificada, um contrato de mútuo conversível não é muito diferente de um contrato de empréstimo. Em seus termos, esse contato define que o investidor terá direito a converter o valor aportado na empresa em uma quantidade de ações no futuro.
Essa conversão será feita apenas quando for de interesse do investidor. Assim, o fundo ou anjo fica protegido de possíveis erros administrativos. Isso acontece porque ele pode aguardar para solicitar a conversão de seu investimento em ações ou quotas da empresa.
Esse contrato também tem a vantagem de ser muito mais fácil de ser estabelecido e bem menos burocrático do que os outros modelos.
Sociedade anônima
A participação em equity da empresa, normalmente é a opção de fundos maiores. Mas esses fundos costumam entrar apenas em fases mais avançadas do negócio.
Nesse caso, a empresa normalmente precisa se converter em uma sociedade anônima. Com isso, ela passa a se adequar a padrões mais claros e regulamentados de governança.
