Colocar o cliente no centro pode impactar a sua empresa de diversas maneiras, uma delas sendo a velocidade na qual você encara um processo de inovação. Slow innovation não é sobre ser devagar, é sobre ser diligente com detalhes que realmente importam a quem você atende. Neste episódio de Growthaholics, Pedro Waengertner conversa com Kim Silvestre, Head de Transformação Digital na ACE Cortex, e Kaio Jordon, Líder de Produtos na Zebra, sobre esse método de inovação. Esse modo de trabalho é muito importante para empresas que valorizam e consideram a inovação como parte da cultura. Quer descobrir a importância de validar todas as suas etapas na construção do seu negócio com máxima atenção? Ouça o episódio!
Slow ou agile?
Que o ser humano é imediatista nós já sabemos. Sempre procuramos soluções rápidas, mas nem sempre a rapidez anda junto da qualidade. E, às vezes, pecar na diligência com detalhes pode custar caro. Por isso, surgiu o conceito de slow innovation. Ele é um processo que requer muita observação. Entender quem vai ser impactado pela inovação, pesquisar as etapas e os clientes, compreender o cenário em que se encontra e acelerar quando for preciso, normalmente na fase de teste. Para inovar, existem passos que precisam ser dados, e precisam ser dados com cautela.
É comum para empresas chegando no mercado sentirem a necessidade de lançar seus produtos o mais rápido possível. Validar rápido, se posicionar rápido, e garantir que alguma outra não vai fazer isso antes de você. É como se houvesse uma oportunidade em aberto, e que se não for abraçada, ela vai passar. Contudo, atropelar etapas é construir uma base que não é sólida para o produto, e consequentemente vender ficção para os clientes. O FOMO (fear of missing out, ou medo de ser excluído, ansiedade por ter sido deixado de fora de algo) não pode ser maior do que a maturidade da equipe de identificar falhas no processo.
Além disso, a quantidade de serviços que o produto oferece não necessariamente é equivalente à qualidade. Grandes startups oferecem apenas uma funcionalidade, mas é uma funcionalidade que foi validada com os clientes e muito bem desenvolvida, destacando-a das demais. Isso é parte do processo de slow innovation, que entende a velocidade necessária para o lançamento específico de cada produto.