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Inovando: como lidar com métricas sem previsibilidade?

Muitas vezes, inovar significa criar processos disruptivos. E, nesses momentos, muitas empresas têm medo de perder a previsibilidade do mercado e de suas métricas. Se por um lado a inovação exige que empresas e pessoas transformem suas maneiras de funcionar, inovar deve ser uma ação como qualquer outro processo de negócios, ou seja, pode (e deve) ser medido e controlado como qualquer outro processo de uma empresa.

Por isso, é necessário um método sistemático para gerar inovação, monitorar os estágios dos projetos e medir o sucesso ou o fracasso deles baseado em fatos reais. Ou seja, por mais que sua empresa esteja imersa em um ambiente de inovação, o mínimo que ela precisa ter é uma ferramenta que permita o mapeamento das iniciativas que estão sendo desenvolvidas e o estágio de cada uma delas.

A ACE segue um modelo de funil de inovação que contempla etapas bem estabelecidas e ajuda os empreendedores a ter métricas para uma mínima previsibilidade. Construir esses funis permite a visualização de um panorama de todas as iniciativas juntas, para o qual o empresário pode olhar e tomar decisões.

>>Leia também: Qual dor seu produto resolve?

Outra vantagem de uso da ferramenta é verificar se a empresa possui uma quantidade suficiente de iniciativas de inovação que possam trazer o retorno esperado pelos investidores, se esse for o caso do seu negócio. Conheça cada uma das etapas do modelo ACE:

Ideação – Tudo começa escaneamento de oportunidades e com a geração de ideias de negócios. Essas hipóteses podem ser baseadas no dia a dia dos funcionários da empresa, no que ouviram dos clientes ou no que a concorrência está fazendo. A partir da ideação se conceitua um experimento, que deve ser avaliado.

Experimentos – Aqui as ideias tomam forma e viram testes reais feitos com clientes por meio de um produto mínimo viável – MVP (Minimum Viable Product). A ideia é dispor do menor investimento possível para testar o negócio antes de aportar grandes investimentos. E os resultados precisam justificar os próximos investimentos, por isso, é necessário checar se o experimento foi realmente usado pelos potenciais clientes e qual foi a avaliação deles sobre o que a empresa entregou.

Produto – Com o experimento validado, é chegada a etapa de criação de produtos ou serviços ainda em versões  simplificadas, para uma nova etapa de testes e avaliações dos clientes.

Tração – É hora de expor o produto a um número maior de pessoas. Isso vai permitir às empresas ter métricas mais avançadas de uso do produto. Aqui é possível medir o progresso pelos feedbacks dos usuários.

Escala – Momento de aperfeiçoar o projeto e decidir como será feita a entrega do produto. O progresso aqui já pode ser medido por resultados financeiros concretos.

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