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A sua empresa monta um plano anual de inovação?

Todas as empresas produzem planejamentos de marketing a serem executados e obterem sucesso, porquê não fazer o mesmo com planejamentos de inovação para garantir também o sucesso da sua empresa?

Recentemente, o tema Inovação tem aparecido com frequência na pauta dos C-Level das empresas globalmente. Mas ainda estamos muito atrasados na maior parte das operações brasileiras, mesmo quando falamos de grandes multinacionais.

Um exemplo disso são aquelas empresas que têm programas pesados de inovação incluindo até mesmo estrutura de Corporate Venture em seu país de origem, mas na filial brasileira nunca iniciou nenhuma ação voltada à inovação, nem mesmo treinamentos internos.

Muitos diretores e gerentes de diferentes áreas das empresas têm sido enviados para uma semana de imersão no Vale do Silício, na China ou em Israel, sempre com a intenção de que entendam mais rapidamente que tipo de mudanças e transformações devem liderar em seus negócios quando retornarem ao país.

E então, após o retorno dessa “imersão”, estão sedentos por começar a executar rapidamente “ações de inovação”, tais como: conexão com startups, treinamentos internos, design sprints, priorização de ideias (esse item é uma grande armadilha, inclusive), entre outras atividades. Mas, muito raramente vemos os executivos preocupados em montar o Plano de Inovação.

>> Veja Mais: Grandes empresas podem inovar como no Vale do Silício?

[su_highlight background=”#42dbb6″]Mas qual é o problema de começarmos algumas ações e depois, “quando possível”, montarmos um planejamento mais robusto?[/su_highlight]

Escutamos com frequência essa pergunta ao longo da nossa jornada com grandes empresas. Quais são os perigos dessa estratégia?

Por quê ter um plano de inovação?

  1. Sem montar o Plano de Inovação, a chance dos objetivos e KPIs (ou os OKRs) de cada atividade prevista ser muito menos relevante ao negócio, é muito grande.

[su_box title=”Exemplo:” style=”soft” box_color=”#42dbb6″ radius=”8″]Não é raro vermos empresas que montaram um programa de conexão com startups e após meses de seleção e “relacionamento” com algumas delas, a empresa literalmente não sabe como dar um próximo passo – devem investir por uma participação no negócio? Devem pensar em M&A? Querem ter essa tecnologia somente para o seu business atual ou será que vale mais a pena vender para todo o mercado (inclusive concorrentes)?[/su_box]

  1. Ao decidir por não planejar, muito provavelmente sua empresa também não pensou nas questões de Governança voltada à Inovação. Dessa forma, quando as ações começarem a ser colocadas em prática, elas fatalmente esbarrarão nas burocracias e nos processos normais da empresa, e poderão morrer no meio do caminho ou, pior ainda, serem implementadas já obsoletas, pois os atrasos permitiram aos demais players (incluindo startups que nem estavam no seu radar) lançarem as próprias soluções antes da sua iniciativa ir ao ar.

[su_box title=”Exemplo:” style=”soft” box_color=”#42dbb6″ radius=”8″]Você vai rodar uma PoC (Prova de Conceito) com uma startup e quer na sequência contratar o serviço dela para uma escala nacional, mas para seguir as regras do departamento de Compras deverá apresentar os famosos 3 orçamentos. Mas e se não existirem três empresas que façam a mesma coisa que essa startup se propõe a fazer?[/su_box]

As dificuldades de implementar o plano de inovação

  1. Como você conseguirá evoluir nas ações que levarão a sua empresa para um novo estágio de maturidade em termos de Inovação, que tornarão o seu crescimento exponencial e aumentarão desproporcionalmente o valor de mercado do seu negócio se não houver budget previsto para seguir com as ações?

Se não há um plano formal, não há recursos financeiros, pessoas, espaço físico e tempo para que um projeto seja implementado. Nessa situação, vemos ações pontuais que nascem e morrem fazendo muito barulho e deixando pouco resultado real. E os resultados financeiros provenientes da inovação não virão de uma nem de duas ações soltas.

[su_box title=”Exemplo:” style=”soft” box_color=”#42dbb6″ radius=”8″]Suponhamos que o Gerente ou Diretor de Inovação tem duas missões recebidas e não tem budget para executá-las: ele fica, então, “negociando” com o Marketing, P&D ou até RH para captar verba para colocar no ar as missões dadas. Quando consegue as verbas, corre para executar as ações já atrasadas, não sabe até quando conseguirá levar a ação adiante e provavelmente não conseguirá apresentar resultados reais que tenham impacto financeiro relevante.[/su_box]

>> Leia Também: É possível calcular o ROI de projetos de inovação?

  1. Timing das ações desconectado com o planejamento anual (AOP) e com o plano de Marketing.

Além da questão de budget, se não houver planejamento, provavelmente haverá um divórcio em relação ao timing das ações de Inovação com o restante do planejamento estratégico e até mesmo o calendário de lançamento de produtos e calendário promocional.

[su_box title=”Um exemplo sobre esse item:” style=”soft” box_color=”#42dbb6″ radius=”8″]A empresa monta um squad para atuar no lançamento de um produto utilizando-se de metodologias ágeis, mas tudo foi feito às pressas e sem um plano. O que acontece? Quando o squad acaba de validar o seu MVP “X” meses após o início da jornada, as outras áreas da empresa ainda não estão preparadas para colocarem as campanhas de mídia e promocionais no ar, e a vantagem competitiva que poderia ocorrer por conta da nova forma de atuar se perdeu por uma falta de comunicação com as outras áreas.[/su_box]

>> Veja Mais: Como aplicar metodologias ágeis à sua corporação?

  1. Enquanto você está ocupado implementando as ações de inovação “soltas” no tempo e no espaço, o ano fiscal está correndo e as outras ações de todos os departamentos também estão acontecendo, inclusive as etapas do planejamento anual.

Se por azar, as suas ações de inovação estiverem ainda em execução enquanto as outras áreas fecham e entregam seus planos, é muito provável que todos terão seus budgets alocados no plano do ano fiscal seguinte, menos você!

Então, nesse caso, o ano seguinte será novamente um ano de negociar internamente e tentar puxar verba de Marketing aqui, de RH/treinamento ali, e consequentemente o impacto das ações de inovação será fraco novamente, devido ao baixo investimento e ações sem continuidade. O “quando possível” tende a virar “nunca”.

Você que é CEO, CIO, CFO, CTO, CHRO, CMO, que possui qualquer ligação com as atividades de Inovação da empresa, ou que vai ser o pioneiro nessa jornada, não deixe de PLANEJAR A INOVAÇÃO.

Na ACE CORTEX, temos em nosso portfólio dois programas intensivos que servem exatamente para cumprir essa função de planejamento da Inovação: o Innovation Roadmap e o Governance Planning. Ambos somados levam apenas 60 dias para serem implementados, necessitam de poucos momentos de interação direta com o corpo executivo da empresa e entregam um planejamento completo e preciso sobre o que deve ser feito, quando deve ser implementado, qual é o budget necessário para que a execução ocorra trazendo os resultados planejados e quais devem ser as regras de governança que permitam destravar o processo. Conheça mais sobre a ACE Cortex.

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Então baixe agora o Brazil Innovation Survey 2018, um report exclusivo produzido pela ACE com o estado da inovação corporativa no Brasil.

Ao baixar o documento, você terá acesso a uma série de informações, como o orçamento dedicado pela maioria das empresas aos projetos de inovação, o perfil destes projetos e como os profissionais da área fazem para se manter atualizados sobre as melhores práticas.

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26 de julho de 2024 – São Paulo