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O status da cultura de inovação no Brasill

Ontem, o Pedro Waengertner, CEO da ACE, realizou um Webinar sobre o status da inovação corporativa no Brasil. Nossa base para apresentar sobre esses dados é a pesquisa que lançamos nesse último mês, a Brazil Innovation Survey. Nela, nós realizamos entrevistas com os principais gestores de inovação do país para entender suas dores e frustrações.

Quais são os principais aprendizados que tivemos?

Antes de tudo, é importante entender quais são as funções de um gestor de inovação. Ele está alocado em uma grande corporação e tem como objetivo:

  • Gerir o funil de inovação
  • Gestão de KPIs (Key Performance Indicators)
  • Medir os resultados de inovação
  • Acompanhar o progresso dos projetos

Ou seja, gerir inovação é muito mais que colaborar com startups e monitorar o ecossistema empreendedor. Aliás, realizar essas atividades só é possível se todas as 4 anteriores forem bem executadas. Isso costuma ser comum exatamente por existir uma falta de definição estratégica bem-definida.

>> Leia Mais: O quê os líderes de inovação corporativa pensam sobre investimento e parceria com startups?

>> Veja Mais: Grandes empresas podem inovar como no Vale do Silício?

Outro ponto que é muito comum de percebermos é em como 100% das empresas que responderam nossa pesquisa dizem considerar a inovação como uma de suas prioridades, mas apenas 0,5% a 3% do faturamento total é investido em inovação. Portanto, é um paradoxo. Isso acontece pois muitas vezes os líderes das empresas não estão, de fato, envolvidos com o projeto. E inovação não acontece de fora pra dentro, mas sim de dentro pra fora.

É compreensível que os gestores de inovação lidem com alguns medos, como o de perder o emprego, engajamento, faturamento, ou de não ter budget ou autonomia para realizarem o seu trabalho. Isso tudo só reforça a importância da confiança e participação dos C-Level nos projetos de inovação.

Também é comum que as searas de inovação acabem se restringindo a algumas iniciativas sem muito alinhamento do porquê. São elas: eventos, programas de startups, aceleradoras ou incubadoras, spin-offs e co-workings. O porque as empresas acabam se limitando a essas iniciativas parte da confusão que existe entre se posicionar como uma marca inovadora e a de se posicionar como, de fato, uma marca que promove inovação.

O Pedro, nosso CEO, é tão apaixonado por auxiliar grandes empresas a inovarem que ele está lançando o seu primeiro livro – “A estratégia da inovação radical”. Você pode comprá-lo aqui.

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26 de julho de 2024 – São Paulo