Todo empreendedor tem que ter um pouco de hacker. Mas, por favor, leia essa frase sem preconceitos. Não estou falando de gente que invade os computadores alheios por aí. Vamos falar sobre Growth Hacking, uma estratégia que ganha cada vez mais força entre as startups (e empresas em geral).
O Growth Hacking nada mais é do que uma estratégia que se vale de um processo de testes, experimentos e melhorias para alavancar a curva de crescimento de uma empresa.
O termo foi criado por Sean Ellis, primeiro funcionário da área de marketing do Dropbox. Atualmente, Ellis é CEO da GrowthHackers.com, empresa que vende conteúdos e produtos para quem quer aplicar o growth hacking na prática. (Ou seja: ele hackeou o próprio termo que criou!)
O significado de growth hacking é bastante literal:
– Growth: crescimento
– Hacking: resolver de maneira mais criativa ou disruptiva alguma situação
O que temos, então, é uma estratégia de crescimento baseada em possíveis brechas ou soluções criativas.
O principal elemento de qualquer estratégia de growth hacking é a realização de testes.
No Guia Growth Hacking Para Todos, escrito pelo head de marketing da ACE, Felipe Collins, há uma explicação mais detalhada do que são e como devem funcionar esses testes:
Um teste é o formato ideal para propor uma ação para estimular o crescimento, baseada em uma hipótese de impacto, executar essa ação de maneira disciplinada e posteriormente medir os seus resultados para aprender com o que se fez e amplificar o esforço ou abandonar aquela ação em detrimento de novas iniciativas.
É comum quem pense que o Growth Hacking é algo restrito a estratégias online. Empresas como Dropbox e Hotmail estão entre os casos mais citados de hacking.
Mas apesar de ser majoritariamente adotada por startups, a técnica pode ser usada independente do mercado ou modelo de negócios.
A ligação com as startups acontece porque essas são empresas que precisam crescer muito rápido – e têm a facilidade de dispor de mais ferramentas tecnológicas.
Um grande caso de growth hacking off line é o McDonald’s. Na década de 1950, a empresa baseou sua expansão na abertura de lojas em rodovias interestaduais.
E isso foi feito basicamente porque a empresa notou que as lanchonetes neste tipo de ponto vendiam mais hambúrgueres que as demais. Em resumo: eles hackearam o caminho para se tornar uma rede nacional – e, logo depois, global.
This post was last modified on julho 2, 2020 14:52
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