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Os 6 fatores que mais matam startups

Quem tem uma startup sabe o quanto é complicado sobreviver neste mercado por muito tempo. E nem é tão difícil entender por que as startups morrem. A concorrência é grande e os recursos, normalmente, bem escassos. Convencer investidores a embarcarem na ideia também não é uma tarefa fácil. Além disso, a falta de experiência em gestão e a pouca capacidade de adaptação ao mercado costumam ter muita influência no desfecho triste para muitos empreendedores.

Mesmo as aceleradoras, uma das alternativas mais interessantes para conseguir apoio na hora de fazer a empresa deslanchar, têm uma série de critérios e apenas uma minoria consegue passar nos processos seletivos das melhores. (Para se ter uma ideia, a ACE recebeu no último ano mais de 2.000 mil inscrições e selecionou menos de 70 empresas para seu programa).

Como evitar os fatores que mais matam startups

O primeiro passo para evitar que sua startup caia na mesma armadilha que tantas outras é investir em conhecimento. Vale desde buscar os melhores livros, filmes, palestras, podcasts e cursos até encontrar mentores que possam te ajudar a ver pontos que não estavam tão claros antes.

Aqui no blog da ACE e na nossa área de Educação Empreendedora também temos uma porção de conteúdos que podem ajudar nessa missão.

Conhecer bem os casos de quem falhou também ajuda a não cair nos mesmo erros. A CB Insights mantém uma página com os casos de startups que não deram certo. São quase 300 empresas com suas histórias relatadas por lá.

Os maiores motivos de morte de startup

É também da CB Insights uma pesquisa que aponta as principais causas de morte de startups. Selecionamos aqui os seis principais motivos e as nossas orientações de como evitá-los.

1. Falta de mercado

Resolver um problema que seja uma verdadeira dor para o mercado é um dos primeiros passos para que uma startup dê certo. E não fazer isso é a principal causa de morte de qualquer empresa.

Além disso, é preciso que esse mercado tenha um tamanho relevante. Uma das principais formas de calcular o tamanho do mercado em que você está se inserindo é o Tam Sam Som, que explicamos no curso de Tamanho de Mercado, disponível na área de Educação Empreendedora do nosso site, agora na Growthaholics for Startups.

2. Fim do dinheiro em caixa

Uma das principais características de toda startup é o dinheiro sempre curto no caixa. Daí o desenvolvimento de conceitos como o Lean Startup.

Para não se ver nessa situação é fundamental ter uma grande preocupação com as métricas desde o primeiro dia. Toda startup deve ter uma gestão data-driven. Conhecer métricas como LTV e CAC e  ter esses números sempre na ponta da língua – e saber como agir com base no que eles apontam – costuma ser uma característica em comum entre empreendedores de sucesso.

3. Time incompleto

Aqui na ACE, a existência de um time completo e complementar é um dos primeiros fatores que analisamos ao avaliar uma inscrição para nosso processo seletivo.

Isso porque sabemos o quanto é difícil tocar uma startup e como é importante que haja gente preparada para olhar todas as áreas principais do negócio. Sem isso, o desafio de ter um negócio como esse se torna praticamente impossível.

ENFRENTAR CONCORRENTES MAIS FORTES

4. Concorrentes mais fortes

Enfrentar concorrentes mais fortes é comum a muitas startups. O diferencia aquelas que conseguem vencer a disputa das que ficam pelo caminho é como elas fazem para contornar a disputa.

Um dos primeiros caminhos é identificar com maior precisão a dor do cliente. Muitas vezes os concorrentes maiores se conformam com uma solução já consolidada e não aprofundam em novas dores do cliente.

Outro conceito que precisa ser explorado à exaustão é o de Job to Be Done. Ao entender por que os clientes compram seu produto, você ganha mais margem e precisão para enfrentar a concorrência – que às vezes nem é quem você pensa.

5. Problemas com precificação

Qual o preço certo para o seu produto? Essa é uma das questões mais difíceis que uma startup tem para responder.

Existem diversos métodos que ajudam nessa definição. Um dos primeiros passos é investir pesado em validação. Entender a fundo como seu cliente pensa, qual a sensibilidade a preço e o quanto ele está disposto a pagar.

Outra técnica que pode ser bem útil nesse processo é unir a estratégia de preço ao conceito de problem/solution fit para chegar ao preço ideal a ser cobrado.

6. Produto ruim

É fundamental perseguir o Product/Market Fit – ou seja: ter a certeza que seu produto faz sentido para o mercado. De nada adianta ter uma solução incrível se não for ela que seus clientes estão procurando.

Pior ainda é quando o produto é realmente ruim. Daí a importância de se criar um mínimo produto viável (MVP) e de ter a mente aberta para pivotar a qualquer momento.

As 6 maiores causas de morte das startups em um infográfico

Para que você esteja sempre atento a esses motivos e consiga fugir deles, preparamos este infográfico. Minha sugestão é que você salve ele em algum lugar e volte a visitá-lo de tempos em tempos. Fazendo uma análise crítica de sua startup e implementando as técnicas desse post você evitar que alguns problemas se tornem mortais.

 

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26 de julho de 2024 – São Paulo