O conceito de Startup ainda confunde bastante, principalmente pela multiplicidade de empresas de áreas, produtos e modelos de negócio diferentes. Muitos confundem o fato de as startups terem estruturas enxutas e acham que esse é o ponto que as define. Mas não é.
Mas o que, afinal, como classificar uma empresa em startup?
Veja seu crescimento e seu planejamento para escala. Uma startup tem toda sua estratégia montada com o objetivo de crescer o mais rápido possível. Por isso, seus produtos são reproduzíveis e escaláveis, e sua estrutura é simplificada. Claro que geralmente elas são recém criadas (já que o termo não tem muito mais do que 5 anos) mas isso não é uma regra.
Dessa questão do crescimento sempre surge a dúvida: “mas até aí, todas as empresas querem um crescimento rápido, então são todas consideradas startups?” Mas vocês, ó caros leitores, tem que pensar: o quanto, realmente, um restaurante, por exemplo, pode crescer vertiginosamente? A diferença está desde a concepção da ideia, o que, no caso de uma startup é completamente diferente de uma empresa normal, e a diferença é exatamente o que eu comentei um pouco acima: escalabilidade.
Voltemos à um restaurante. Seu público é, basicamente, uma região específica e limitada pela distância, agora pense, por outro lado, em uma rede social ou mecanismo de busca. Percebeu a diferença no tamanho do mercado e na diferença de escalabilidade dos dois produtos?
Paul Graham, em seu blog, diz que para uma empresa crescer MUITO ela precisa:
1. Fazer algo que várias pessoas desejam
2. Conseguir alcançar todos esses potenciais clientes
Diz ainda que a maioria das empresas se encaixam no tópico 1 ou 2, mas a grande sacada das startups é que elas não se restringem a apenas um deles, e cobrem o interesse e o alcance. Nosso mentor Francisco Barguil, criador da Opus Software, falou um pouco sobre esse assunto em um papo que tivemos há certo tempo.