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É possível medir a inovação?

Assunto polêmico nas altas rodas corporativas. Quais são os KPIs dos projetos de inovação? E as metas? E, o pior: qual o ROI da inovação? A conclusão que podemos chegar é que os executivos não conseguem mostrar que, de fato, estão trazendo resultados para a companhia – ou seja, inovando verdadeiramente. 

O board deve ter ciência que em projetos de inovação, o importante é acompanhar o progresso da validação e não os resultados financeiros gerados, tampouco o ROI – ainda que seja difícil se desvencilhar dele. 

Funil de inovação

Muitos executivos, de fato, ainda não sabem como medir a inovação. Ainda estipulam metas de projetos tradicionais, onde o nível de incerteza é bem menor.  E, abusando da honestidade, a única afirmação certa é que vamos errar. E isso vai ter um custo. 

Esses projetos devem ser analisados como um funil, com stage gates definidos pela evolução e validação das hipóteses à luz das métricas que façam sentido (demanda, canais de venda, retenção de clientes…). Isso deverá dizer se há progresso no projeto, se deverá receber mais recursos ou simplesmente se deve ser cortado do portfólio. 

No caminho tradicional, o executivo mostra o quanto vai investir e comprova, com um business plan, quanto o investimento vai trazer de retorno. Em um ambiente de alta imprevisibilidade, o executivo não conta com os mesmos recursos de análise. e, essa questão de indicadores ainda mostra uma certa falta de preparo – e de pressão – para fazer a inovação acontecer. Como tomar uma decisão entre dar continuidade ou matar o projeto antes que o prejuízo seja maior?

O que é Innovation Acounting?

O melhor jeito de avaliar projetos é pelo meio das teses de inovação. Se são aderentes às estratégias da empresa e em qual horizonte se encaixam. Qual a visão e o planejamento estratégico da empresa? 

Também é necessário criar um conselho de inovação, um lugar específico para falar sobre a gestão do portfólio, debater quais projetos devem receber mais recursos e quais devem ser eliminados. Isso, à luz do avanço dentro das métricas de validação pré estabelecidas. O conselho deve também garantir que as métricas estão sendo cumpridas, definir os próximos passos de investimento, destravar possíveis gargalos e servir como apoio. 

De novo: é necessário alinhar discurso e expectativas, a alta direção da empresa está esperando o jeito tradicional de avaliar projetos. 

O Mynnovation

E, como na ACE a gente defende que dá, sim, para medir a inovação, fomos notícia no site da Exame com o Mynnovation, software que permite aos gestores o acompanhamento dos projetos. Por meio do sistema, gestores fazem a classificação dos projetos por horizontes de investimento, desde a inovação marginal até a mais transformadora, e acompanham seus progressos, incluindo as métricas mais importantes. Destaque para a ferramenta de Innovation Accounting, que realiza pontos de checagem para medir quais os indicadores de performance que a empresa tem para tomar as próximas decisões, reduzindo a incerteza da inovação.

Quer ouvir mais sobre o debate? Ouça o podcast abaixo!

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