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Os maiores erros de mentores de startups

Já pensou em ser um mentor de Startups?

Posso afimar pessoalmente que é um desafio edificante e recheado de quebras de paradigmas. Afinal, falar sobre um assunto que você domina ao mesmo tempo em que evita “resolver todos os problemas” da startup requer um trabalho mental nível zen budismo.

A motivação do tema de hoje veio de alguns textos divulgados pela Harvard Business Review em que os autores basicamente jogam na cara (de forma educada) tudo o que os mentores ruins fazem. A consequência quase sempre é a startup perdendo motivação, mesmo após ganhar um caminhão de informações.

LEITURA INDICADA: Good People: The Only Leadership Decision That Really Matters

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Uma pequena lista de erros e acertos de mentores de startups

Relacionamento >  Orientação 

Não existe programa de mentoria que substitua uma relação genuína e interpessoal entre o mentor e o aprendiz. E gostar do negócio/projeto/solução é o primeiro passo.

É importante ter prazer em ajudar e esse prazer só vem quando mentoramos algo em que acreditamos. Desse ponto em diante, é um pulo para se afeiçoar com o processo e ter um relacionamento consistente com o mentorado.

Não seja um consultor que vai abrir a caixinha da empresa para apresentar diagnósticos e soluções. Mentoria é um grande bate papo.

Concentre-se no caráter mais do que na competência 

Mentoria é diferente de treinamento, e o objetivo nunca pode ser focado 100% em aquisição de novas skills.

Grandes mentores ultrapassam essa linha de desenvolvimento de competências e também moldam o caráter, valores, empatia.

E fazem isso pois sabem que, no longo prazo, soft skills importam mais do que aprimoramento de qualidades. Ajude o mentorado no processo de auto-consciência.

Grite o seu otimismo e engula o cinismo 

O mentorado muitas vezes chega apresentando ideias mirabolantes ou à margem da realidade. Fato. Segure o seu ímpeto inicial de trazê-lo de volta ao mundo real, lembre-se que o seu objetivo é ser um fornecedor de energia e não um tomador.

Considere “por que essa ideia PODE funcionar?” antes de “não funciona por causa disso”. É melhor uma falha convencional do que um sucesso não-convencional. Permita que seu mentorado explore a falha.

Seja mais leal para seu mentorado do que à sua própria empresa 

Esqueça desde já o desdobramento da mentoria para a sua grande empresa, assim como de que maneira o produto daquela startup se adequaria aos interesses dos acionistas que pagam o seu salário.

Os melhores mentores reconhecem que a liderança é um dever e um serviço e que a melhor maneira de inspirar compromisso é estar plenamente e desinteressadamente comprometido com o que é melhor para o mentorado.

Ao final do dia, mentoria se resume a ser uma boa pessoa e ter boas pessoas perto de nós. Pessoas comprometidas a ajudar outros a se tornarem versões melhores de si mesmos.

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Este post foi originalmente publicado como parte da Business Hack, a newsletter de inovação corporativa da ACE.

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