*Esse episódio do podcast foi gravado no dia 04/03/20, antes do agravamento da crise do COVID-19.
A princípio, quando pensamos na palavra “ecossistema empreendedor”, não tardamos em recordar do Vale do Silício. Em alta nos últimos anos, já que grande parte das maiores empresas hoje, são Big Techs. Mas existe um universo a ser explorado afora, que não somente as empresas em Menlo Park. Hoje viemos falar do ecossistema empreendedor no mundo.
Características do ecossistema empreendedor
Nesse sentido, para Mike Ajnsztajn, Co-fundador da ACE, um ecossistema pode ser definido e avaliado em sete grandes características. São elas:
- Educação;
- Legislação;
- Capital;
- Volume de empresas;
- Capacidade de Regeneração/ Reciclagem de conhecimento entre os founders;
- Experiência prévia e;
- Diversidade.
Atualmente, nos Estados Unidos, por exemplo, existem um emaranhado de ecossistemas. Chegam a ser mais de 30 já estabelecidos e com um imenso volume de capital investido.
O ecossistema e o investidor
O investidor hoje em dia não pensa em alocar seu dinheiro em um só lugar. Ele busca ecossistemas que sejam condizentes com suas expectativas e perfil do negócio.
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Nova York, exemplo, tem sido o ecossistema preferido de startups B2C. E por quê isso acontece? Porque nesse ambiente, conseguimos encontrar uma grande variedade de pessoas, com dores e origens diferentes. Assim fica mais atrativo testar certos produtos. Exemplos de startups que se estabeleceram nesse ecossistema são a Uber e a Airbnb.
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Boston, por outro lado, é referência em educação. Algumas das maiores universidades do mundo estão por ali e o ecossistema é bem favorável para desenvolver negócios de Health Tech e Bio Tech. Além da proximidade, existe também uma relação de mutualismo entre as empresas/investidores e as universidades. Ambas as partes saem ganhando com desenvolvimento de pesquisas e projetos, além de contribuirem de forma significativa para o crescimento do ecossistema.
Um novo olhar sobre o ecossistema
Definitivamente, houve muito dinheiro passando pelo Vale do Silício nos últimos anos. Porém, esse ecossistema agora passa por uma grande reinvenção. Vemos investidores mais seletos, olhando por outro ângulo. Procuram empresas que possam dar retorno, grandes – e robustos – deals, e não somente àquela busca incessante por crescimento exponencial.
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