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O que sua organização perde quando tenta inovar sozinha

Os números não mentem: o valor investido em corporate ventures vem aumentado significativamente no mundo, com um salto de 2016. Nos EUA, de 100 empresas da Fortune, 75 são bastante ativas no ecossistema, com 41 tendo um time dedicado a CVC (corporate ventures capital).

O gráfico abaixo, feito pela CB Insights, mostra bem essa tendência.

Em minha rotina aqui na ACE, converso muito com os líderes das grandes corporações, e está bastante claro que todos têm alto senso de urgência. Eles dizem que é preciso acompanhar a tendência e começar um trabalho de aproximação com o ecossistema. Assim, quem sabe, em algum momento, conseguirão criar sua área de corporate venture.

Quais são os maiores desafios na inovação corporativa

Só que é preciso dar o primeiro passo e encontrar como ter seu posto avançado de inovação no ecossistema. A execução fica no meio do caminho entre estratégia e tática. E há muitos modos sobre o como fazer.

Sempre gosto de explorar o cenário passado, para entender o aprendizado do parceiro. Ao fazer isso, vejo que algumas histórias se repetem. E são histórias que já eram bastante comuns quando eu estava na área corporativa e seguem sendo.

Antes de nos procurarem aqui na ACE, algumas empresas já tentaram seguir caminhos para inovação por sua conta e risco. O entendimento era de que, por seu tamanho e know-how de mercado, poderiam resolver tudo dentro de casa.

O resultado, normalmente, era alguma dessas situações abaixo (consegue identificar alguma delas na sua organização?):

Recursos

A empresa investiu recursos para organizar um hackathon a fim de mapear e/ou desenvolver soluções ou produtos. Mas os resultados foram mais de marketing do que impacto real no negócio.

A área que liderou tinha outras expectativas, e ficou bastante desacreditada, de modo que a percepção interna é que houve mau gasto de dinheiro.

Time to market

A empresa investe em múltiplos projetos em áreas de digital, novos negócios, parcerias, etc, mas parece que eles simplesmente não decolam.

Novos colaboradores vêm e vão, mas não conseguem implementar mudanças a tempo, em meio a sistemas que não são integrados, estrutura de reporte matricial, roadmaps de melhorias eternamente adiados e falta de accountability.

Resultado: perde-se o time-to-market e os produtos já chegam natimortos ao consumidor.

Senso de oportunidade

Tentou conhecer e aproximar-se de startups em eventos diversos , mas ficou na dúvida para selecionar as melhores, não conseguindo sistematizar quais critérios são efetivos.

Pior: sentiu que gastou muito tempo, falou com muita gente, e não conseguiu encontrar startups para plugar imediatamente no core business

Como não cair nessas armadilhas?

Não é fácil escapar de situações como essa. Se você já passou por uma delas, deve estar se perguntando o que fazer de diferente.

Acredito que o primeiro passo seja abraçar a Open Innovation. Em um mundo em que as coisas mudam tão rapidamente quanto o nosso, ninguém é capaz de inovar sozinho e as ideias precisam fluir entre os diversos players.

Outro aspecto muito importante é se aproximar de quem está fazendo as coisas bem feitas e aprender com essas experiências. Eventos como o Brasil Ventures, que reúne bimestralmente executivos interessados em inovação, estão aí para isso.

Por fim, busque ajuda de quem entende!

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26 de julho de 2024 – São Paulo