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Gestão de pessoas e liderança: 4 lições de especialistas

No segundo encontro do programa Google Elevator, conduzido em parceria com a ACE, o assunto que engajou as agências digitais participantes do evento e tocou pontos sensíveis da rotina dos gestores foi recrutamento, gestão de equipes e liderança. Do evento, repleto de experts no assunto, tiramos algumas lições cruciais para o bom funcionamento – e crescimento – tanto de agências quanto de startups. Compartilhamos aqui os highlights – e preciosas lições – para todos empreendedores. 

Construa uma employer branding

O primeiro a subir no palco foi Hassan Callegari, Commercial Manager da antiga Love Mondays, agora Glassdoor Brasil e um dos exits da ACE, abordando boas práticas de employer branding. “Como atrair as pessoas certas?”, provocou. Segundo ele, o primeiro passo é trabalhar bem como marca empregadora, evidenciando os valores da empresa, buscando o melhor fit cultural. 

“76% dos profissionais pesquisam sobre a empresa antes de decidir sobre um novo trabalho – sendo o Google uma das principais fontes de pesquisa. Além disso, companhias com empregados altamente engajados são 21% mais lucrativas.”

Segundo pesquisa conduzida pela Glassdoor, avaliações dos funcionários, informações sobre benefícios e salários e cultura, missão, visão e valores da empresa são as principais informações buscadas por um candidato na hora de avaliar uma oportunidade.

E Hassan dá a letra: “Colaboradores têm 3 vezes mais credibilidade que o CEO quando se fala sobre o ambiente de trabalho”.

O método STAR

Em seguida, foi a vez de João Furlan, CEO da Enora, subir ao palco para apresentar as melhores maneiras de recrutar colaboradores. Como fazer o approach, o que perguntar, como conduzir entrevistas…

Ele trouxe o método STAR, que baseia-se em avaliar como o candidato atuou diante de uma Situação, Tarefa, Ação e Resultado. Focando na análise do raciocínio analítico e na construção do discurso.

O framework de liderança

O último convidado do dia foi o Marcelo Furtado, CEO da Convênia, que focou na retenção de talentos através de um bom gerenciamento de pessoas e desenvolvimento da liderança. Ele apresentou o framework da liderança, onde é necessário combinar e equilibrar tarefas people driven e task driven. Ou seja, gerenciar bem pessoas, ao mesmo tempo que não se perde o foco nas entregas e resultados. 

O melhor líder não é o que pende para um lado ou para o outro, mas o que sabe equilibrar as duas características. “Ser líder não é só ser um cara de people,  também tem que ter things done, fazer entregas. Mas isso também é um conceito diferente de microgerenciar”, definiu Marcelo. 

Um bom líder deve dar feedbacks constantes e eficientes, fazer 1:1 corretamente – aqui, quem conduz a pauta é o liderado – e entender anseios pessoais e profissionais.

Os supertimes

O debate seguiu para a formação de supertimes, chegando à conclusão que como um time trabalha importa mais do que quem está no time. E que a evolução do trabalho não se dá de maneira linear, mas sim com altos e baixos conforme a equipe vai se ajustando e validando as maneiras de interação e ritmo de entrega. 

Neste caso, o líder deve absorver incertezas e ainda manter uma estabilidade no grupo. “O líder tem o why, mas o time tem o how”, teoriza Marcelo. O líder também é responsável por olhar novas oportunidades, e isso não significa mudar o tempo todo. “O líder deve focar nas estratégias para o grupo não se perder”, completa. 

 

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26 de julho de 2024 – São Paulo