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AgTechs: as startups que trabalham no campo

Esqueça a imagem do Chico Bento. Hoje em dia quando se fala em um homem do campo, ele está muito mais conectado e preocupado em como melhorar sua produtividade. E advinha só quem tem ajudado nesse processo? Isso mesmo, as startups. Mais especificamente as AgTechs.

As AgTechs sãs startups especializadas em desenvolver soluções voltadas para o agronegócio. Essa é uma das áreas que vêm sendo apontadas como grande tendência para o mercado de startups nos próximos anos.

E que país está mais pronto do que o Brasil para lidar essa evolução?

Pois é. Somos considerados o celeiro do mundo, tamanha nossa produção agrícola. E para continuar crescendo, é fundamental o investimento em tecnologia. Tecnologia essa que, esperamos, será desenvolvida aqui no Brasil mesmo.

Como as startups podem ajudar o agronegócio

O mercado agrícola enfrenta uma série de desafios que podem ser resolvidos com a ajuda da tecnologia e das startups. São questões que variam desde aspectos logísticos até de planejamento e organização da safra.

Muita coisa já vem sendo feita nesse setor.

Boa parte das soluções, porém, se concentram em ferramentas muito mais ligadas à administração de uma fazenda do que a resolver problemas do campo.

Segundo o Censo das AgTechs brasileiras, metade das soluções presentes no mercado são softwares de gestão.

Professor Mateus Mondin, da ESALQ – “Tivemos uma grande leva de soluções administrativas, mas os empresários do campo estão em busca outras soluções, que ataquem problemas muito mais parrudos.”

Os próximos passos podem vir de tecnologias como drones e IoT e resolver desafios como agricultura de precisão, irrigação e proteção de cultivos

Desafios para as AgTechs

Um dos maiores desafios para empreender no mercado de AgTechs são os ciclos mais longos presentes nesse mercado.

>> Leia também: O que rolou na sala Startups do Wired Festival

Na mesa que organizamos sobre a conexão entre startups e o agronegócio no Wired Festival, esse foi um dos temas mais destacados pelos participantes. A mesa teve a participação de Almir Araujo, da BASF, Raphael Pizzi, da AgroSmart, do professor Matheus Mondin, da ESALQ, e de Thiago Ururahy, head da ACE Corp.

Professor Mateus Mondin, da ESALQ – “Diria que um dos problemas do mercado é que temos visto muito terno e pouca botina.”

Validar o produto diretamente com os produtores é, claro, parte fundamental do processo.

Para isso, é necessário que a equipe não fique só no escritório, trabalhando na codificação ou em ligações telefônicas.

Estar no campo, lado a lado com o produtor é um dos segredos para o sucesso nessa área.

Mas ainda assim esse é um setor que requer mais paciência do que qualquer outro. Afinal, muitos resultados só serão vistos no final da safra.

ACE e as AgTechs

As startups com foco no mercado agrícola também estão entre os focos da ACE. Ao longo de nossa história, já aceleramos algumas empresas com esse perfil – e esperamos acelerar muitas outras ainda.

Um bom exemplo é a JetBov, com soluções voltadas à pecuária.

Além disso, temos uma parceria com a Basf, a empresa química líder em inovação, especialmente criada para acelerar startups do agronegócio.

É o AgroStart, que seleciona empresas que utilizem soluções como Big Data, Internet das Coisas (IOT) e mobilidade aplicadas a questões como agricultura de precisão, automação, reposição contínua, gestão da lavoura e rastreabilidade.

 

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26 de julho de 2024 – São Paulo